“Da Onde Vem Sua Dança?” reestreia no Teatro Cacilda Becker (RJ) com 2 apresentações: hoje e amanhã, às 20h

 

Como parte da programação do atual projeto de ocupação do Teatro Cacilda Becker (RJ) – Dança de Todas as Tribos / Tribos de Todas as Danças – o espetáculo Da Onde Vem Sua Dança?, do Núcleo de Arte Afro-Contemporânea, reestreia hoje às 20h (ver flyer no final desta postagem).

Além do desenvolvimento da pesquisa iniciada no primeiro semestre de 2012, a nova montagem inclui mudanças no elenco, com duas novas participações: a de Fabio Costta, como criador e performer (juntamente com Cintia Rangel e Monica da Costa); e a de Suelen Oliveira, como criadora e colaboradora. A coreografia é de Monica da Costa, que conta com a direção de Renato Santos.

O espetáculo estreou em agosto do ano passado em Salvador (BA), criado e montado em parceria com o HIS Coletivo de Dança (de Iara Cerqueira e Aroldo Fernandes) no Cine Teatro Solar Boa Vista. Na sequência, veio uma temporada no Rio de Janeiro durante o I Encontro CURIÔS, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.

Da Onde Vem Sua Dança? parte da pesquisa Concretude dos Cinco Sentidos na Dança – paladar, visão, audição, tato e olfato – além de investigar os pés-de-dança de Obaluaiê / Omolu, seu universo estético, mítico, corporal e funcionamento na vida cotidiana e extra-cotidiana. No território de criação coreográfica, trabalhou-se com depoimentos dos artistas Rubens Barbot, Carmen Luz, Ismael Ivo, Ignez Calfa e Valéria Monã, que responderam a pergunta-mote do espetáculo. O ciclo destas entrevistas (realizadas em 2010) fez parte da pesquisa “Interface da Dança Contemporânea com a Dança Afro-Brasileira” realizada pelo Núcleo, e contemplada pelo Prêmio Bolsa FUNARTE de Produção Crítica na Interface dos Conteúdos Artísticos com Culturas Populares.

Monica da Costa – que, juntamente com André Bern, deu início à iniciativa blogueira do ctrl+alt+dança – anuncia seu afastamento das postagens. Ficamos tod@s bastante saudos@s, mas torcemos pelo contínuo florescimento de suas atividades e projetos; e permanecemos esperanços@s no que se refere a um possível retorno de nossa colaboradora num futuro próximo.

 

E você? O que acha?