ctrl+alt+dança no Festival de Dança de Juiz de Fora (MG)

O 5º Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (MG), realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Funalfa. O evento contou com o apoio do Conselho Municipal de Cultura (Concult) e foi construído em parceria com a Comissão de Dança, formada por artistas de dança da cidade, que trabalharam junto à Funalfa em prol do festival.

Com uma programação que incluiu artistas convidad@s de diferentes cantos do país, intervenções artísticas, cortejos, mostras, oficinas, parceria com o Festival Internacional de Videodança Dança em Foco, e fórum de dança (com a presença do coordenador de dança da Funarte, Fabiano Carneiro, e do representante de Minas Gerais da Câmara Setorial e Colegiado Setorial do Ministério da Cultura, Rui Moreira), o festival seguiu até 7/jul.

A convite do evento, ctrl+alt+dança esteve presente, publicando notícias sobre a programação, conversando com artistas e público, e promovendo reflexões sobre o que aconteceu dentro e fora dos palcos, espaços de apresentação e oficinas. Clique aqui para conferir a programação completa.

Confira nossa série de textos críticos sobre o Festival:

1 de 4: Do oikos para a polis, por Raíssa Ralola (publicado em 28/jul/2013)

2 de 4: Nem tudo que reluz tem dança (ou trocando laranjas), por André Bern (publicado em 19/ago/2013)

3 de 4: Texto solo em três atos, por Raíssa Ralola (publicado em 4/dez/2013)

4 de 4: Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (MG): André Bern lança 3 perguntas a Raíssa Ralola sobre reverberações do evento (publicado em 2/set/2014)

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7/jul (dom)

O último dia de Festival foi animado! Pela manhã, oficinas de House (com Wallison Culu) e Break Dance (com a B-Girl Dedessa), seguidas pelo Circuito de Conversas de Danças Urbanas com @s própri@s oficineir@s. À tarde, a Batalha de Hip Hop e Breaking, ao som de DJ Bruno (RJ), esquentou os ânimos no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), das 14h às 20h.

[Batalha de danças urbanas no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas / fotos: Luiz Fernando Priamo Mirabel]

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6/jul (sáb)

O fim de semana dos dias 6 e 7/jul foi coroado pelas danças urbanas. André Rockmaster (SP), Henrique Bianchini (SP), B-Boy Grilo, B-Girl Dedessa e Wallisson Culu foram @s representantes nacionais convidad@s para ministrar oficinas no Festival. No Centro Cultural Dnar Rocha, no sábado, houve: pela manhã, oficina de Hip Hop (com Bianchini); ao longo da tarde, Vogue, Waacking e House (com Rockmaster), e Break Dance com B-Boy Grilo. À noite, Circuito de Conversas de Danças Urbanas, com a presença de Rockmaster e Bianchini. Também à noite, já no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), entrava em cena a dança contemporânea, com o artista juiz-forano René Loui (com Ritmo Zero –  Experiência a Dois), seguido pelo espetáculo 100 Gestos, da Cia. Dani Lima (RJ).

Para fechar a noite de sábado e iniciar o domingo, a classe da dança de Juiz de Fora, acompanhada d@s artistas convidad@s, marcou presença e dançou muito na festa Café com Hip Hop, ao som do carioca DJ Nino.

[Cia. Dani Lima em 100 Gestos, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas / fotos: Raíssa Ralola]

[Cia. Dani Lima em bate-papo após apresentação de 100 Gestos / foto: André Bern]

[René Loui em Ritmo Zero – Experiência Dois / foto: André Bern]

[Circuito de Conversas de Danças Urbanas, com Henrique Bianchini e André Rockmaster / foto: Raíssa Ralola]

[André Rockmaster ministra oficina de danças urbanas / foto: André Bern]

[Oficina de House, Waacking e Vogue, com Rockmaster / fotos: Bia Riberto e Letícia Nabuco]

[depoimento de André Rockmaster]

[Oficina de break dance com B-Boy Grilo / fotos: Raíssa Ralola]

[Alun@s aguardam início de oficina de danças urbanas no Centro Cultural Dnar Rocha / foto: André Bern]

[Centro Cultural Dnar Rocha / foto: André Bern]

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5/jul (sex)

A última sexta-feira do Festival foi o dia de encerramento da oficina “Dançando o Nosso Folclore”, com o Grupo Aruanda (BH), que  ocupou o CCBM também na quarta e quinta. À noite, no Teatro Pró-Música, houve intervenção de Danças Étnicas com o juiz-forano Grupo Macauã, seguido pelo espetáculo Dança Brasil (Grupo Sarandeiros (BH)).

[Espetáculo Dança Brasil, com Grupo Sarandeiros (BH) / fotos: Raíssa Ralola]

[Grupo Macauã (Juiz de Fora (MG)) / fotos: Raíssa Ralola]

[Raíssa Ralola edita vídeos do Festival / foto: André Bern]

[ Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) / fotos: André Bern]

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4/jul (qui)

A quinta-feira teve, além da Mostra do Festival Internacional de Vídeos Dança em Foco, a Jam Session – Improvisação Aberta, no Diversão e Arte Espaço Cultural.

[Jam session (Diversão e Arte Espaço Cultural) / fotos: Raíssa Ralola]

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3/jul (qua)

Desejando “vida longa e boa viagem” a todas as ideias e conversas estabelecidas na manhã de 3/jul – segundo momento do Fórum de Dança no contexto da 5a. edição do Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (MG) – o coreógrafo Rui Moreira (Câmara e Colegiado Setorial / MinC) encerrou sua participação no evento, remetendo-se à frase do crítico de dança mineiro Arnaldo Alvarenga. Bem, minha gente, parece mesmo que, no panorama brasileiro e também mundial de novos agenciamentos políticos (onde grande parcela das populações tem se unido para reivindicar), a cidade de Juiz de Fora passa por um momento novo de articulação na área da dança.

Sabemos que as relações entre dança e política não são recentes nesta cidade, já que em distintos períodos a classe enveredou por ações organizacionais (que duraram curtos períodos). No entanto, pensamos que destas ações (que, em termos macros, acabaram por se dispersar) é que deriva grande parcela do movimento de organização atual e, de modo significativo, reinicia-se ao mesmo tempo em que culmina na criação da Comissão de Dança de Juiz de Fora, em set/2012.

Essa Comissão – que, desde então, vem atuando de maneira cada vez mais efetiva na cidade (o presente Festival Nacional de Dança é fruto profícuo de uma parceria da FUNALFA com a Comissão) – nasce de uma demanda apontada pelo processo que vem sendo vivenciado (principalmente) pel@s artistas locais, pel@s fazedor@s da dança na cidade.

Nos dois dias de Fórum (2 e 3/jul), o Festival recebeu a fala “Ações de Fomento da FUNARTE”, de Fabiano Carneiro (coordenador de dança da instituição); além de “Novos e Melhores Rumos”, fala de Rui Moreira (representante da Câmara e Colegiado Setorial do Ministério da Cultura (MinC)). Foram dias com diferentes momentos, presenças e articulações.

A possibilidade de promover o encontro entre artistas e gestores locais já pareceu-nos emblemática e fértil para provocar questões. Dentre muitos pontos, a classe trouxe questionamentos sobre ações de fomento aos processos artísticos locais, e parece ter chegado num consenso de que faz-se necessária uma política continuada de encontros d@s artistas da dança na cidade.

O documento de formação da Comissão de Dança de Juiz de Fora encontra-se, na íntegra, na postagem que escrevemos em 5/jul. Clique aqui para conferir.

O dia terminou dançante com o Cortejo de Dança de Salão ao longo de todo o calçadão da Rua Halfeld.

[O coreógrafo Rui Moreira participa do Fórum de Dança / foto: Raíssa Ralola]

[depoimento de Rui Moreira após participação no Fórum (com participação de Sylvia Renhe e Fernanda Oliveira)]

[Cortejo da Dança de Salão / fotos: Raíssa Ralola]

[depoimento de Silvana Marques]

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2/jul (ter)

O dia 2/jul na 5ª edição do Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (MG) iniciou-se pela manhã com o Fórum de Dança, que contou com a presença de Fabiano Carneiro (ver depoimento abaixo), coordenador de Dança da FUNARTE. Na sequência, apresentando ações nas instituições em que atuam, posicionaram-se as/os gestor@s culturais da cidade: Toninho Dutra (superintendente da FUNALFA), Gerson Guedes (Pró-Reitor de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)) e Ieda Loureiro (chefe de Departamento de Políticas de Formação da Secretaria de Educação).

[depoimento de Fabiano Carneiro após sua participação no Fórum de Dança]

[depoimento de Ieda Loureiro]

No Fórum, também esteve presente a Comissão de Dança de Juiz de Fora e uma plateia composta principalmente pel@s fazedor@s da dança da cidade, que trouxeram questionamentos sobre ações de fomento aos processos artísticos locais. A tarde foi dançante no último dia da oficina de Morena Paiva – “Dança Contemporânea Popular”.

 [Fórum de Dança / fotos: Raíssa Ralola]

Por fim, a noite terminou muito animada com a palestra da pesquisadora Carolina dos Santos Bezerra-Perez, seguida pelo lançamento do seu livro: “Saravá Jongueiro Velho!: Memória e Ancestralidade no Jongo do Tamandaré”. Ainda houve uma linda Roda de Jongo, com a presença de integrantes do Jongo do Tamandaré (SP).

[Palestra Memória e Ancestralidade no Jongo do Tamandaré + Roda com Jongo do Tamandaré / fotos: Raíssa Ralola]

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1/jul (seg)

Segunda feira foi dia de oficina: “Dança Contemporânea Popular”, com Morena Paiva (RJ). Abaixo, confira algumas imagens:

[oficina Dança Contemporânea Popular com de Morena Paiva / fotos: Raíssa Ralola]

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30/jun (dom)

O primeiro domingo do festival teve: oficina de balé clássico (com Karin Schlotterbeck); Mostra de Coreografias, no Centro Cultural Benfica; além da intervenção Peça Batida, de Milene Pimentel, seguida pelo espetáculo A Ordem e o Movimento, da carioca Morena Paiva. O espetáculo de Morena culminou num bate-papo entre a artista e o público.

[Milene Pimentel, em Peça Batida / foto: André Bern]

[A ordem e o movimento, solo de Morena Paiva (RJ) / fotos: Raíssa Ralola]

[André Bern entrevista Maria Eunice da Silva após solo de Morena Paiva / foto: Raíssa Ralola]

[trechos do solo de Morena Paiva (A ordem e o movimento) e depoimentos da plateia]

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29/jun (sáb)

Após um sábado recheado de oficinas – Jazz Dance (com Alan Rezende e Gabriela Leite), Zouk (com Renata Peçanha e Jorge Peres), Permeabilidades – Estratégias Para uma Dança Criativa (com Rodrigo Quik) – além de uma Mostra de Coreografias, a Noite de Gala de Balé, só foi possível mesmo é terminar dançando no Baile Estação Baila.

[Oficina de dança contemporânea com Rodrigo Quik (MG) / fotos: Raíssa Ralola]

[trechos da oficina de zouk com Renata Peçanha e Jorge Peres (RJ)]

[trecho de apresentação de Renata Peçanha e Jorge Peres (RJ) na festa Estação Baila]

[depoimentos de Marcus Vinícius]

[trechos da apresentação da Cia. In’ Cena de Dança (RJ) na Noite de Gala]

[trechos de conversa com Paulo Sérgio Seabra e Christina Motta (In’Cena Cia. de Dança (RJ)]

[Festa Estação Baila, na Estação Cultural Estúdio de Danças Silvana Marques / fotos: Raíssa Ralola]

[O Cine Teatro Central é um dos locais que receberam atrações do Festival / foto: André Bern]

[Cia. In’ Cena de Dança (RJ) na mostra coreográfica realizada no Cine Teatro Central / foto: André Bern]

[Crianças se preparam para apresentação na mostra do Cine Teatro Central / foto: André Bern]

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28/jun (sex)

A 5a. edição do Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (MG) começou em 28/jun (sex), com o espetáculo Mistura e Manda, da Cia. Aérea (RJ) (confira o vídeo acima). Na sequência, houve um pequeno bate-papo entre o coreógrafo carioca João Carlos Ramos e o público. Como pautas da conversa estavam as diferenças entre a dança de salão enquanto dança social e como dança cênica, processos criativos, recriações coreográficas e afro-brasilidade na dança (confira um trecho do bate-papo no vídeo abaixo).

[trechos do bate papo com João Carlos Ramos]

[Toninho Dutra, superintendente da FUNALFA (Prefeitura de Juiz de Fora (MG)), fala sobre a 5a. edição do Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora.]