26/out/2013, com Aline Guimarães e Heyk Pimenta

 

:: Texto de ambientação ::

linhas poéticas foram sorvendo esse encontro, que trouxe um emaranhado de questões sobre a necessidade de uma linguagem… o que seria o poema dentro dessa rede infinita que a língua constrói? Aline e Heyk costuraram algumas salivas, provocaram alguns sabores, puxaram o fio de certas glândulas! quando foi possível perceber a passagem do Tempo, estávamos a tricotar frases: a tarde passou, a noite chegou e a conversa continuou a caminhar pela rua…

 

as perguntas que eu lancei pro encontro com Aline Guimarães e Heyk Pimenta foram:

ALINE GUIMARÃES:

– enquanto atriz, como a palavra alimenta a construção do seu gesto?

– como poetisa, como se dá o trânsito entre o corpo e a palavra no momento em que você sente que um poema está nascendo?

– o que é uma dramaturgia do corpo para você e como se deu a construção dessa dramaturgia em “Tudo balança porque deus dança”, que foi inspirado em seu livro de poesias com o mesmo título?

HEYK PIMENTA:

– onde a palavra ganha corpo e o corpo faz nascer palavras no seu processo de criação?

– em “sopro, sopro”, quais foram as sensações corporais vivenciadas no seu processo de criação?

– qual a palavra do corpo e qual o corpo da palavra? o que pode ser poesia corporal e o que pode ser um corpo poético?

 

as perguntas entre artistas que não têm respostas:

Aline para Heyk: quanto mais experimentamos do mundo, mais percebemos que o poema é uma pérola da literatura: o estado poema é alimentado ou desafiado?

Heyk para Aline:  por que só a multiplicidade / diversidade que basta? por que o pequeno não basta?

… … …

e as fotos:

E você? O que acha?